Não é exagero quando digo sobre minha anulação ser constante e
cada vez mais deprimente, em picos patológicos de pura dualidade sentimental, como uma verdadeira prisão. Eu fico preso em mim e o modo automático
é acionado; apenas reajo aos estímulos, sorrio, troco afetos e depois
as fantasias suicidas ou a morbidez comum sobressaem.
Apesar disso, não rejeito o amor, retribuo, sou
imensamente grato pela segurança e carinho. Só que nem sempre o ar das graças é doce; dores e frustrações passadas seguem perseguindo, há desconfianças e decepções.
Coisa familiar, creio.